Números: uma ferramenta atemporal
A primeira aula do CC (componente curricular) e minha primeira aula do quadrimestre 2017.3. Cheguei esbaforido na UFSB às 18:25. A aula iria iniciar às 18:30 e a sala estava simplesmente lotada. Vários rostos novos e alguns poucos conhecidos ilustravam aquele lugar. Meu primeiro contato com o professor Joel foi para tratar de um problema na minha inscrição neste componente, depois de tudo acordado, o professor iniciou a aula. A experiência com Matemática e Espaço, componente anterior deste bloco temático, para mim, foi muito mais que construtiva, foi libertadora. A expectativa estava nas nuvens e, graças ao professor Joel Felipe, vi que este CC seria mais um prazer para minha vida acadêmica, pois seu jeito sério e comprometido, nos passa segurança e, acima de tudo, leveza ao ensinar. Nesta aula aprendemos sobre a história dos números, em especial a história do número 1. Como os números revolucionaram o mundo e todo curso da história. Aprendemos que os números surgiram como necessidade, uma ferramenta, assim como são hoje em dia. O professor pediu para que fizéssemos uma no slide e explicar o que entendemos, fiquei bem na parte abstrata da coisa, onde falava-se que o zero deixou de ser um mero número para ser a parte "transcendente" da matemática. A leitura foi retirada do livro História universal dos algarismos - A inteligência dos homens contada pelos números e pelos cálculos, postarei ao fim deste post a referência e um link para download em PDF, vale muito a pena!!! Ao fim da aula, ficou acertado os horários de chega e saída da UFSB para as futuras aulas deste CC.
Link do vídeo "A História do Número 1" Vídeo sugerido pelo professor:
Referência e Link para o livro citado:
IFRAH, Georges. História universal dos algarismos - A inteligência dos homens contada pelos números e pelos cálculos. Volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
Disponível em: https://edmatematica1.files.wordpress.com/2014/07/georges-ifrah-historia-universal-dos-algarismos-vol1-11.pdf
Reaprendendo a Contar...
"La numeración Maya". Nós aprendemos neste dia como a civilização Maia constituiu um sistema numeral útil e bem pensado. Ao contrário da numeração indiana, a que utilizamos, a numeração Maya é constituída de símbolos e, cada símbolo tem um significado. A imagem que ilustra o topo desta postagem mostra estes símbolos, onde concha=0, ponto=1 e barra= 5. Apenas com esses 3 símbolos, a civilização representava todos os números. Aprendemos que é um sistema de base vigesimal e que a posição importava no momento de determinar os valores. O professor mostrou alguns exemplos no quadro e nos ensinou com transformar os números indo-arábicos em números maias!! A aula foi bastante produtiva e dinâmica. Para esta aula também foi sugerido um vídeo sobre o sistema Maia de numeração. Segue abaixo link para o vídeo de apoio desta aula:
Nem de todo X ou + viverá o homem.
O assunto começou a complicar. Mas calma, nada que uma boa explicação não resolva!!! No sistema numérico Maia, não são utilizados os símbolos matemáticos ilustrados acima, mas para fins didáticos, o professor Joel resolveu colocá-los, e eu, os coloquei para deixar o blog mais "bonitinho" e atrativo. O professor nos mostrou como funcionava a base vigesimal e como ela influenciava no momento de realizar as operações de soma e subtração. Os símbolos são "empilhados" de forma que cada símbolo, a depender de sua posição, assuma um valor diferente, a base vigesimal funciona da seguinte maneira, o símbolo que estiver na base da representação será multiplicado por 200 e assim com os próximos expoentes conforme for subindo as casas, exemplo: 20¹, 20²... Aprendido isso, o professor Joel nos passou a primeira atividade avaliativa! Deveríamos fazer alguns cálculos e postar no SIGAA. Abaixo, está anexado minha atividade envolvendo operações com números Maias:
Praticando
A aula interativa! No começo da aula o professor pediu para que alguns alunos escrevessem no quadro as operações feitas na semana anterior, para saber se de fato o assunto tinha sido fixado e entendido por nós, discentes. Me voluntariei a ir ao quadro mostrar com representava o número 782 em números Maias. Esta aula foi uma revisão da anterior, com mais exercícios e participação da turma. A imagem que inicia este post é um ótimo exemplo de como funciona a soma na numeração Maia.
Vamos para a lousa???
Vamos para o quadro outra vez? Mais uma aula dinâmica e participativa. Nesta ula fomos apresentados a novos sistemas e novas bases numéricas. Aprendemos que cada povo possuiu sua necessidade específica para criar seus sistemas numéricos. Cada um dotado de sua particularidade, os sistemas revelam traços da cultura local e como a comunidade girava em torno da matemática. O professor dividiu a sala em grupos, e cada grupo ficou responsável por pesquisar um sistema dentre esses três: Babilônio, Chinês e Egípcio. Nosso grupo ficou com a numeração egípcia, sendo esta dotada de uma base decimal, onde nos números (hieróglifos) são escritos da direita para esquerda. Cada hieróglifo, desenhos, tem um valor, conforme mostra figura abaixo:
Historiadores afirmam que os símbolos foram escolhidos a partir de elementos do cotidiano, e por simbologias de poder, como por exemplo, o dedo apontado que representava o dedo do faraó ordenando 10000 soldados. Além de desenvolver os hieróglifos, os egípcios desenvolveram um sistema Hierático, que facilitava a escrita (escrevia-se menos), era de base decimal também, não importava a ordem de escrita e era escrito em papiros, logo a seguir, temos a imagem dos números Hieráticos:
Ao final da pesquisa, cada grupo foi a lousa mostrar o que aprendeu. A aula foi super prática e leve. Algumas fotos da apresentação do nosso grupo, composto por mim, Denise Rios e Camila Reis.
Teodolito: tão estranho quanto útil.
Há muito tempo, o ser humano vem promovendo uma busca incessante para as medidas perfeitas. Seja com o comprimento, massa ou tempo, buscamos ter em nosso controle as medidas exatas e perfeitas destas grandezas. Há, atualmente, relógios que perdem 1 segundo em mais de 10000 anos! É muito tempo para pouco relógio, não é mesmo? No quesito comprimento, uma ferramenta fundamental para dar o pontapé na busca por medidas universais, foi teodolito, sim, o objeto que ajudou o homem a transformar o mundo é batizado com esse nome, um tanto quanto diferente, bem como sua estrutura física! O objeto que ilustra o início deste post é o nosso famoso Teodolito, criado pelo italiano Ignázio Porro em 1835! O teodolito media o grau formado entre determinados comprimentos, uma engenhoca muito inovadora para aquela época. Hoje, em 2017, nós, estudantes da UFSB, construímos os nossos teodolitos!!! Com a ajuda do professor Dr. Joel, nós saímos pelo Campus Jorge Amado fazendo medidas e calculando ângulos!!!
Antes de mostrar o teodolito feito por nós, tenho a fazer a vocês, estimados leitores
Vocês sabem como surgiu o metro?
E a contagem do Tempo?
E a unidade de media para as massas?
Não sabem??? Como diria o professor Joel "vocês não podem passar pela vida sem saber disso", e não podem mesmo, são informações como essas que nos ajudam a compreender melhor os processos atuais e o porquê do homem buscar tanta exatidão, para responder essas perguntas, postarei o link de um documentário que irá sanar as mesmas, além de mostrar historicamente como isso se desenrolou e se desenrola até hoje:
Agora, as fotos dos nossos teodolitos e dos trabalhos de medição (esquadrejamento) que fizemos no último dia 20/11/2017:
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Esquadrejamento com base no triângulo pitagórico |
Utilizando o Teodolito
Montagem do Teodolito
Diego: o blog é de sua autoria e está com ótima qualidade. Por isso, minha única restrição é ver meu nome citado tantas vezes. Não precisa, ok? 1 abraço.
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